Será que o que você ouve falar por aí contra o plástico é verdade?
A cultura do desperdício e a falta de informação quanto ao manejo de resíduos são algumas das problemáticas sociais escondidas por trás de inúmeras críticas ao plástico. O material acaba sendo responsabilizado por questões que competem muitas vezes à administração pública e educação e consciência ambiental do cidadão.
Apenas o material plástico oferece as três características principais que se desdobram em inúmeras soluções: é maleável, suporta variações térmicas e é resistente (inquebrável). Além de o material ter longa durabilidade, o que permite que, com sua reciclagem, diversas aplicações sejam desenvolvidas.
O plástico deixa produtos mais leves e mais acessíveis, por isso é fundamental para as inovações dos setores de comunicação, tecnologia e eletroeletrônicos. Mas os produtos em materiais plásticos são sempre resistentes e podem ser reciclados até mesmo pelos próprios fabricantes de produtos.
Os plásticos são, em sua maioria, bioquimicamente inertes, não reagem e nem se deterioram em contato com outras substâncias. Portanto, não oferecem riscos para saúde humana ou para o ambiente quando utilizados e reciclados. Ao contrário, as embalagens plásticas permitem a melhoria das condições de higiene, trazendo qualidade de vida e contribuindo com inovações nas áreas da saúde e alimentar.
Os plásticos podem receber aditivos com a finalidade de modificar ou conferir certas propriedades. Para casos nos quais a finalidade de aplicação é sensível, como no contato com alimentos, água potável e em produtos da área médica, os plásticos e aditivos empregados são regulamentados por órgãos de controle sanitário, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, garantindo a segurança da aplicação.
Mesmo com o controle de segurança atestado por órgãos e institutos ao redor do mundo, os plásticos são alvos de questionamentos, sem comprovação científica. Por isso, o setor se baseia na ciência para responder dúvidas e mitos como:
Os ftalatos são prejudiciais à saúde? Mito.
Usados para tornar o PVC mais maleável, esses aditivos já foram alvos de polêmica em relação ao seu efeito cancerígeno. Por isso, o uso dos ftalatos foi profundamente estudado, principalmente na Europa, Estados Unidos e Japão, e não foram encontradas provas científicas de que prejudiquem a saúde ou o meio ambiente nos limites estabelecidos pela ANVISA.
Aquecer recipiente plástico no microondas e acondicioná-los no freezer pode causar doenças? Mito.
Todas as legislações de materiais para contato com alimentos em vigor no Brasil, MERCOSUL, União Europeia ou Estados Unidos estabelecem que os produtos não devem liberar, nas condições previsíveis de uso, substâncias indesejáveis, tóxicas ou contaminantes, que presentem risco para a saúde do consumidor ou que possam modificar a composição dos alimentos.
Todos os recipientes plásticos contêm Bisfenol A? Mito.
O Bisfenol A (BPA) está presente na composição do plástico conhecido como policarbonato (PC). Este material era utilizado para fabricação de mamadeira e o seu uso para esta aplicação, por precaução, está proibido desde agosto de 2011, por resolução da ANVISA.
Bebida armazenada em garrafas de plástico podem conter substâncias tóxicas decorrentes do contato com esse recipiente? Mito.
Bebidas armazenadas em recipientes plásticos não contêm substâncias inapropriadas a saúde, desde que estas garrafas tenham sido especificadas e aprovadas para esta aplicação. Isso garante a segurança e elimina o risco de qualquer implicação toxicológica.
Filmes ou embalagens plásticas utilizadas para envolver produtos alimentícios industrializados liberam substâncias tóxicas capazes de causar doenças? Miter
Nenhum tipo de filme plástico transfere para o produto acondicionado substâncias que possam ocasionar riscos para o consumidor durante toda a sua vida útil. Sejam filmes estiráveis de uso doméstico ou utilizados em padarias e supermercados para envolver bandejas de frutas, hortaliças, legumes carnes, queijos, entre outros produtos.
Fontes: https://plasticovirtual.com.br/mitos-e-verdades-sobre-o-plastico/